sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lula pensa em negociar com São Pedro

Enviado por Giulio Sanmartini em  9/04/2010

Comovente a fala de Lula sobre a catástrofe no Rio provocada pelas chuvas. Ontem (8), após receber o presidente do Mali, Amadou Touré, Lula disse: “O que eu acho pobre nesse País é que as pessoas esperam acontecer uma desgraça dessa magnitude para ficar tentando fazer um joguinho político pequeno. Nessa alturas a única coisa que temos que fazer – primeiro é ser solidário ao povo do Rio de Janeiro – depois pedir a Deus que mande um pouquinho de chuva para o Nordeste brasileiro e pare um pouquinho no Rio de Janeiro. Pare em São Paulo. É para chover no Nordeste. E depois cuidar de ajudar quem foi vítima dessas coisas que aconteceram no Rio de Janeiro.”

Uma afirmativa de ingênua infantilidade, incompatível com quem pensa estar governando um país.

Sobre o fato diz com muita propriedade Toinho de Passira “Lula apesar de não ter sujado o seu cromo alemão com a lama das enxurradas, pois estava abrigado no Copacabana Palace, bateu o recorde de ficar mais de 20 minutos, numa cidade brasileira vitimada por uma catástrofe.”

O azar do Rio de Janeiro, entre outros é não ser o Haiti, caso assim fosse, o presidente Lula já teria enviado ajuda de todos os tipos. Mas o Rio fica fora das pretensões de Lula, a de ser secretário da ONU, quando deixar a presidência, então fica só nas promessas e na conversa do que deveria ser feito.

Quanto à idéia  de ser o chefão da ONU, não tenho nada a dizer, pois pretensão é como bunda, todo mundo a tem e cada um a sua.

Corumbá

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