quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dilma e suas inverdades

Sem argumentos, a ministra Dilma Rousseff partiu para o terrorismo ao anunciar uma suposta intenção da oposição de acabar com o PAC como se tal ação significasse a paralisação das obras públicas no país.

A ministra não diz a verdade porque o PAC, em certo sentido, não existe. É apenas o nome que os marqueteiros deram à parte do Orçamento Geral da União, aprovado anualmente no Congresso, destinada aos investimentos públicos e que receberam prioridade do Executivo.

A crítica da oposição, construtiva, vai no sentido de lembrar à população que governo federal só executa 5% do que promete nas propagandas do PAC. Por exemplo, dos R$ 643 bilhões anunciados como valores do PAC, o governo federal só desembolsou, entre 2007 e 2009, R$ 30 bilhões (4,7%). Há, por certo, os valores investidos pelas estatais, que não são conhecidos nem pelos integrantes do próprio governo. Mas a verdade é que em seus sete anos, o governo atual não deixou pronta nenhuma grande obra estruturante no País.

No ano de 2009, por exemplo, o valor destinado PAC no orçamento chegou a R$ 27,4 bilhões. E quanto desse valor foi realmente gastos em obras estruturantes como estradas, casas populares ou hospitais? A resposta é R$ 7,14 bilhões – 26,03% do total. A conclusão inevitável é que o governo, mesmo com a verba disponível, não consegue gastar o que tem.

O PAC vai mal das pernas mesmo em Minas Gerais, onde a Dilma esteve em seu tour eleitoreiro.

Aos números: De acordo com a propaganda oficial, são R$ 34,6 bilhões para o estado. O valor, bastante razoável, poderia solucionar boa parte dos problemas das Alterosas. O metrô, por exemplo, está sem recursos. Mas a realidade é que o governo federal só destinou ao estado, nos últimos três anos, R$ 2,57 bilhões. Os mineiros, até agora, só mereceram ganhar 7,5% do que foi prometido até o ano de 2010. O governo tem 12 meses para pagar os outros 92,5%.

baseado em texto do blog de José Agripino

Corumbá

 

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