O Brasil tem um programa de transferência de renda que já foi até muito elogiado no mundo todo.
Sua parte mais visível é o Bolsa Família mas ele não basta em si. Para produzir resultados realmente transferindo renda, a continuidade e complementação do Plano são de suma importância.
Dentro do programa, o Bolsa Família tem como objetivo imediato, amenizar a pobreza e as avaliações iniciais indicam que nesta parte o programa de transferência de renda foi bem sucedido.
Outro objetivo do programa e complementar ao primeiro é acumular capital humano, fazendo os investimentos adicionais em educação e saúde.
Nisso, o cenário é bem menos certo no momento:
No campo educacional, as matrículas aumentaram , mas isso não trouxe melhoria na qualidade. Nas campanhas de vacinação e outras frentes, a saúde vem se destacando, mas é só, no dia a dia, principalmente da classe menos favorecida, houve uma piora considerável – se é que isso era possível.
O problema é que o Bolsa Família passou a ser o foco de todo o programa e isso, que era uma etapa de curto prazo na distribuição de dinheiro, passou a prejudicar o investimento de longo prazo em saúde e educação.
O governo federal confirmou, há duas semanas, que vai elevar ainda neste ano os pagamentos do seu principal programa social e um dos seus maiores trunfos eleitorais.
O próximo estágio para um programa de transferência de renda seria estabelecer uma ligação bem clara com a geração de emprego. Mas essa parte ainda não decolou.
Portanto, o Programa de Transferência de Renda brasileiro vem se resumindo a manter a base eleitoral de Lula, sem nenhuma perspectiva de avançar mais que isso.
É uma pena.
Corumbá
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